sexta-feira, 7 de abril de 2006

Uma questão de sentimentos...

Parece-me que existe uma certa dificuldade em separar a Cabra Secreta da Cabra Oprimida... O facto de soltarmos a nossa cabra secreta não quer dizer que sejamos insensiveis, fúteis, frias e superficiais,etc., antes pelo contrário... Ao libertar a Cabra Secreta estamos a soltar a nossa parte oprimida, estamos a ser nós próprias, estamos a expor os nossos sentimentos, as nossas vontades, claro que, com conta, peso e medida.

Não compreendo porque é que a maioria das mulheres prefere viver num mundo que não existe, porque simplesmente fica bem, ou até mesmo porque foram assim educadas. Quando se constrói uma relação, um projecto, seja lá o que for, é importante entregarmo-nos de corpo e alma...

Não me parece que seja possível se não se puderem exprimir por conveniência... E também não me parece que o PROZAC esteja a subsidiar depressões...

Não vos parece muito mais simples pensarem com a vossa própria cabeça? Exprimirem as vossas opiniões? Imporem as vossas ideias? Mesmo que estas não sejam aceites e mesmo que não sejam reconhecidas, não vos dá prazer, sentido de liberdade em dizerem aquilo que realmente pensam, aquilo em que acreditam?

A mim parece-me que sim...

Também gostava de esclarecer mais uma vez que a cabra secreta não é a cabra que vocês chamam à vizinha do lado porque deixou o cão urinar no peneu do vosso carro mesmo à vossa frente...

A Cabra Secreta são os nossos valores, vontades e opiniões que temos tendência em oprimir...

Em relação ao amor...

A Cabra também apaixona-se... Mas como qualquer mulher, nem sempre acerta à primeira, nem à segunda... lol.. A Cabra aprende com a vida, aprende com os erros, aprende com os momentos de sabedoria e de prazer, a Cabra gosta de aprender... A Cabra, lá por ser Cabra não gosta de sofrer, e tem tendência, com a maturidade a se defender, a se tornar defensiva. É um facto comum em qualquer ser humano...

Por falar em amor... Recordei-me de um mail que recebi com uma macieira que retrata os relacionamentos mais comuns...

Há pouco tempo dei-a como exemplo a um querido, amigo meu, que estava triste e desapontado... Afinal quantos de nós não estamos?

(Prova da impaciência em encontrar a pessoa certa é igual ou semelhante à quantidade de casais meus amigos, que enquanto eu me mantenho solteira, já casaram, já tiveram filhos e já se divorciaram... 80%?)

A teoria da macieira é mto simples... Nós somos uma maçã... Estamos no topo da árvore, e somos vermelhinha e apetitosa...

No resto da macieira estão dezenas de outras maçãs... Quando um querido tem fome, estica o braço e apanha aquela que estiver mais à mão e com ar apetitoso.

Pode não ser muito saborosa, mas foi a mais fácil de apanhar... E nos relacionamentos é assim...

Continuamos no topo da macieira à espera que um querido diga: É aquela que eu quero! E que arranje maneira de a ir buscar...

É isso que nós queremos, alguem que saiba aquilo que quer... E não ser apenas mais uma maçã...

Prova disso é que quem espera sempre alcança... Diz o velho ditado...

Alem disso, posso dizer que ultimamente as minhas novas amizades têm começado assim...

Porque as pessoas mostram interesse, e apesar dos obstáculos, estão decididos em nos conhecer... E aí nós abrimos a porta... Porque é alguem interessante... (Pode-se chamar a isto triagem lol)

Lembrem-se da história dos três porquinhos...

Lembram-se do que aconteceu? Não adianta construir uma relação à pressa e sem segurança se com uma rajada de vento ela pode ser destruida... Interessa sim construir algo sólido, forte e duradouro... Não vos parece?

Infelizmente ainda não existe um catálogo de queridos e de queridas... Estamos limitados à vontade e rumo da vida em nos cruzar com a pessoa certa...

E enquanto isso não acontece, vamos vivendo e aprendendo...

Claro que existem muitos príncipes perfeitos por ai... O problema é que eles virão sapos num estantinho...

Não vos parece?

(CLip_ : O artigo é aplicável a ambos os sexos ;P)

(Algarvia: Já ficou aqui um cheirinho de amor :))

Beijocas

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Fizeste-me chorar...
Amo-te muito!!!
Amar-te-ei sempre e cada vez mais!!!
...E tenho muito orgulho em seres minha filha!!!!!
Todo o orgulho do mundo.
Jokas
Momy

sábado, abril 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Não sei se vou ficar aqui...à espera de ser feliz! Não sei... não pode ser só assim!!!
Querer, ser grande e ter poder, para conquistar o mundo e ver a vida a acontecer em menos de 1 segundo.
Esta é a vida que eu sempre quis...

quinta-feira, abril 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Luís de Camões bem escreveu; Será chuva, será vento...? Cá pra mim quem escreve assim só pode estar à espera que o Sol lhe "bata" todo de frente para iluminar e dar esperança à sua vida. Deus ajudará, porque tarda mas não falta...
"O Viajante no Tempo"

sexta-feira, abril 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

A mim parece-me estranho alguém confundir Luis Vaz de Camões com Augusto Gil... mas neste país há de tudo... Sinceramente não conhecer a cultura do proprio país é triste, não vos parece?!
"Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração."

(Augusto Gil, Luar de Janeiro)

domingo, abril 16, 2006  
Anonymous Anónimo said...

...concordo com a ideia iluminada, porque nunca utilizada...? que neste país há de tudo... até iluminados(as)da "coltura" que lhes dá a "soltura" e "diarreia mental" de não perceberem uma comparação com uma confusão. É, de facto, triste, especialmente quando num blog construtivo e bonito como este, quando alguém tem a presunção (e caldos de galinha cada um toma a que quer) que é muito culturado(a), tentando dar uma imagem de aculturamento de quem não conhece. Amigo(a)? se quer fazer-se bonito(a) para a autora do blog, escolha uma forma mais concentânea com a cultura que, pelos vistos, se arvora de ter. Aviso. Diga o que disser a seguir que, mais não seja por educação e respeito pela autora do blog, não terá a minha resposta.
"O Viajante no Tempo".

sexta-feira, abril 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

...àhhh, aos leitores peço desculpa por ter utilizado duas vezes a palavra quando no segundo parágrafo. O último quando (a seguir à vírgula) está a mais. Assim, em vez de quando alguém tem, deve ler-se - alguém ter a presunção... Obrigado.
"O Viajante no Tempo".

sexta-feira, abril 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Nao pretendo obter qualquer resposta, (até porque contra factos nao existem argumentos)lol... Achei apenas necessário ilucida-lo quanto a alguma confusão mental que possa ter tido...
E realmente, é necessário ser-se HOMEM para se assumir que se erra...o que não me parece...
Quanto ao "fazer-se bonito"...lol... pelos vistos não sou eu que preciso de tal artimanha...
Quanto á educação e respeito releia os seus comentários!!

sexta-feira, abril 28, 2006  

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